Entrevistas aos Presidentes das Freguesias

BÊCO
Manuel Cotrim foi reeleito nas últimas eleições autárquicas como Presidente da Junta de Freguesia do Bêco. Regressou às listas do PSD e contou ao Região do Zêzere o que se passou há quatro anos quando se candidatou pelo PS.
Conhece todos os seus munícipes pois está na Junta desde 1989 com a equipa de Agostinho da Cruz, sabe quem são, onde trabalham e os problemas que enfrentam.
Diz que não promete muito para não falhar, pois o orçamento é pequeno.
Dos projetos para este mandato, referiu a manutenção do cemitério, o apoio aos nascimentos.
A população diminuiu em poucos anos para metade e diz que os jovens da freguesia estão ligados à construção civil. A maioria trabalha fora do concelho.
Manuel Cotrim referiu que na freguesia não há pobrezinhos, mas há alguns pobres que conhece e que acompanha através da Comissão Social de Freguesia.
Destaca na freguesia a Feira da Cereja e deu a novidade de ter intenção de a transferir no próximo ano para o campo de futebol com mais espaço para vendedores e compradores.
Destaca ainda a Feira de Santo Aleixo que quer aumentar de um para dois dias de festa.
Outra mudança que também quer implantar são os apoios concedidos às Associações da Freguesia. As regras vão mudar e serão destacadas mediante as atividades que realizarem.
Os incêndios deste ano também foi um dos assuntos abordados nesta primeira entrevista de Manuel Cotrim neste novo e último mandato.









Beco é uma freguesia portuguesa do concelho de Ferreira do Zêzere, com 16,21 km² de área e 906 habitantes (2011) A sua densidade populacional é 55,9 hab/km².

História

A partir de 1321 – data em que se processa o reordenamento administrativo da região, após a fundação da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo – o lugar do Beco aparece integrado à comenda de Dornes. Inicialmente dependente da paróquia de Nossa Senhora do Pranto, o pequeno povoado emancipa-se como freguesia no ano de 1510, data em que é fundada a igreja paroquial de Santo Aleixo do Beco. Esta freguesia iria mesmo conhecer um franco desenvolvimento ao longo dos séculos XVII e XVIII, de tal forma que, em 1791, o Dr. Eusébio Inácio Cotrim tentaria, em vão, a mudança de sede de concelho de Dornes para aquela localidade. Em 1836 deixou de pertencer a Dornes e passou a integrar o município de Ferreira do Zêzere.
In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Beco

NOSSA SENHORA DO PRANTO

A Freguesia de Nossa Senhora do Pranto resulta da junção das Freguesias de Dornes e Paio Mendes e teve nas últimas eleições autárquicas uma viragem política a favor do Partido Socialista.
Manuel Nunes é o novo Presidente desta Freguesia que solares e monumentos classificados, uma Filarmónica, um grupo de Cantares e um Grupo de Concertinas e outras coletividades que vão merecer o apoio da Junta de Freguesia.
Dornes, antiga vila com foral de D. Manuel, é uma das Maravilhas de Portugal e é intenção do executivo dar apoio ao turismo e aos milhares de peregrinos que todos os anos visitam o Santuário de Nossa Senhora do Pranto, muitos em círios.
A Primeira medida foi encerrar os velhos sanitários públicos para fazer obras em breve. Para os substituir foram abertos os sanitários junto à Igreja.
Conta apoiar o museu na Torre Pentagonal e o futuro Museu do Santuário de Nossa Senhora do Pranto promovido pela Igreja.
Nascem poucas crianças na freguesia e a  população é muito idosa. Manuel Nunes, que também pertence à Associação de Melhoramentos de Pias, que coordena O Centro de Acolhimento de Crianças em Risco da Frazoeira, revelou ao Região do Zêzere que esta Associação tem o aval da Caixa Geral de Depósitos no empréstimo de um milhão de euros para o recomeço das obras no Lar e Centro de Dia.
Fique a saber que Os feirantes em Dornes vão ter novas regras e que há ideias para dinamizar o mercado do Carril.
A Saúde é uma batalha antiga, está neste momento serenada, a população espera contar com médio de família e serviço de enfermagem.
Na área da Freguesia tem a maior empresa do concelho, a Zêzerovo é uma das empresas que suportam a "Capital do ovo".
Conheça em detalhe os projetos da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pranto nesta entrevista.












História

Paio Mendes é uma localidade portuguesa do concelho de Ferreira do Zêzere, com 8,58 km² de área e 495 habitantes (2011)[1]. Densidade: 57,7 hab/km². Antigamente chamada São Vicente de Paio Mendes, pertenceu ao concelho de Dornes até à sua extinção em 6 de novembro de 1836 passando a integrar o município de Ferreira do Zêzere. Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Dornes, formar uma nova freguesia denominada Nossa Senhora do Pranto com a sede em Frazoeira.

Dornes

Terra muito antiga, será mesmo anterior à fundação da nacionalidade, como o atestam os monumentos e os vestígios arqueológicos que por aqui se têm encontrado. Já na primeira dinastia alguns documentos que lhe fazem referência, sendo documentada a presença de um religioso de Dornes no Foral de Arega, em inícios do século XIII.

Ainda no século XIII há referências à Comenda Templária de Dornes.

Mais tarde, no século XV, Dornes, enquanto Comenda Mor da Ordem de Cristo teve por Comendador D. Gonçalo de Sousa, homem muito influente, da Casa do Infante D. Henrique, e que aqui mandou construir, em 1453, a Igreja de Nossa Senhora do Pranto. Este local de culto deu à povoação, parte da importância que esteve na origem, em 1513, da atribuição do Foral Manuelino.

Aqui nasceram, um século mais tarde, muitos dos heróicos combatentes que por volta de 1650, durante a Guerra da Restauração, se bateram nas fronteiras para assegurar a independência nacional.

Da economia das gentes de Dornes, destacaremos a produção e comercialização da madeira de castanho, tradição que já encontramos descrita desde o século XIV e que se manteve até finais do século XIX. Também no Século XIX, a reforma de Rodrigo da Fonseca, veio extinguir o concelho de Dornes, integrando-o desde 1835, no concelho de Ferreira do Zêzere.

Do século XIX para cá, Dornes tem sido um polo de atracção turística e a sala de visitas do concelho de Ferreira do Zêzere em função das suas paisagens deslumbrantes sobre o Zêzere e também em virtude da grande carga histórica e monumental que as suas aldeias encerram. De entre os visitantes ilustres, destaca-se Alfredo Keil que em 1890, estando hospedado na Estalagem dos Vales, ensaiaria com a então Sociedade Filarmónica Carrilense a primeira orquestração da marcha: "A Portuguesa", sendo por isso o Carril um dos berços do actual hino nacional de Portugal.


In: Wikipédia


FERREIRA DO ZÊZERE

Esta segunda-feira o Região do Zêzere, Blog de informação e atualização diária do concelho de Ferreira do Zêzere, entrevista Pedro Alberto, Presidente da Junta de Freguesia de Ferreira do Zêzere. A sua equipa foi reeleita nas últimas eleições e está a cumprir o 3º e último mandato.
É a freguesia mais populosa do concelho.
Apesar dos idosos serem maioria, há uma percentagem significativa de crianças e jovens. A freguesia orgulha-se de receber uma média de 10 novos moradores por mês.
Sendo a sede de concelho está bem servida de equipamentos desportivos e culturais e mantém com todas as coletividades da freguesia uma relação salutar e de interação cultural. É exemplo disso a parceria existente no mais importante certame da freguesia, a Feira de S. Brás, em que todas as Associações são chamadas a participar.
É a freguesia que promove mais iniciativas culturais, desportivas, formativas e recreativas. Dispõe de um Gabinete de Inserção Profissional que procura dar resposta aos pedidos de emprego e de formação.
A obra mais importante que conta realizar no próximo ano será a reposição dos bancos e mesas de madeira e barreiras de protecção junto à capela de S. Pedro de Castro que arderam no incêndio de outubro.
O principal sonho é conseguir verbas para dar melhores condições à zona fluvial da Bairrada.

Na Internet:
https://www.jf-ferreiradozezere.pt/
https://www.facebook.com/Freguesia-de-Ferreira-do-Z%C3%AAzere-890141847673483/






História

Em 1191 D. Sancho I doou a sua herdade de Orjães a Pedro Ferreira, besteiro do rei e homem de modesta condição, que se teria distinguido por actos de bravura e heroísmo na defesa de Montemor-o-Novo. Porém, por volta de 1206, parte desta herdade seria adquirida por Pedro Alvo, pretor de Tomar, que aí vem a fundar a povoação de Águas Belas.
Em 1222, tendo alargado consideravelmente o seu território rústico por meio de compras e usurpações, Pedro Ferreiro lançaria as bases de um pequeno concelho rural, dando carta de foral aos povoadores da sua herdade de Vila Ferreira. Posteriormente, esta Vila foi unida, no ano de 1285, a um reguengo do termo de Abrantes, constituindo-se um concelho com termo em Villarey, a que ficou subordinado o de Ferreira. O conjunto, por volta de 1306, seria doado aos Templários e, posteriormente, em 1321, após a fundação da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, vem a constituir uma das novas comendas instituídas no termo de Tomar.
A 12 de Março de 1513, o rei D. Manuel atribui Foral Novo à Vila de Ferreira, que assim se vê desmembrada de Vila de Rei, passando a deter, a partir de então, forca e pelourinho próprios. Por esta altura, era comendador de Ferreira o Frei Gonçalo da Silva, ao qual se seguiria, em 1551, Manuel de Abreu de Sousa e depois o comendador João Mendes de Carvalho, o qual viria a falecer a 17 de Setembro de 1615. A partir de 1715, a comenda de Ferreira passa a pertencer ao Conde de Sarzedas e, muito mais tarde, já em 1820, é eleito como último comendador da Vila o Conde de Almada.
Na sequência das reformas administrativas de Passos Manuel, a partir de 6 de Novembro de 1836 o concelho de Ferreira do Zêzere passa a englobar os termos das antigas freguesias de Águas Belas, Areias, Beco, Chãos, Dornes, Paio Mendes e Pias.
A VILA E A FREGUESIA DESDE TEMPOS MAIS REMOTOS De acordo com o "Diccionario Chorographico de Portugal Continental e Insular", de Americo Costa, edição de 1938, Vol VI, pág 707, a freguesia de S. Miguel de Ferreira do Zêzere é composta dos seguintes lugares: Aderneira, Bairrada, Bairradinha, Cabeça do Carvalho, Cabeça Dura, Cabeçadeira, Cardal, Carril do Chão da Serra, Carvalhal, Casais, Casal d'Além, Casal da Cruz, Casal da Rainha, Castanheira, Castelo, Cerejeira, Chão da Serra, Cubo, Fonte de Ferreira, Fonte da Prata, Fonte do Sanguinho, Levegada, Linhares, Maxial, Maxieira, Moinho do Vento, Pardielas, Pombeira d'Além, Pombeira de Cá, Portinha, Porto Tomar, Quinta do Loureiro, Ribeira, Salgueiral, Sanguinheira, S. Pedro, Vale da Figueira, Vale dos Sachos, e Vimeiro.
E integravam ainda a freguesia a Quinta do Adro e a Quinta Nova.
No Sábado 6 de Agosto de 1306, D. Dinis deu aos templários o senhorio e padroado da igreja da vila de Ferreira ("villa ferreyra"). E dez dias depois Andreu Peres, porteiro de El-rei, fazia entrega da vila de Ferreira, "em riba de Ozezar" (do lado de cima do Zêzere), ao alcaide de Tomar.
Ficou portanto a vila de Ferreira, até aí pertencente à Coroa, pertencendo à Ordem do Templo, e assim temos quase todo o actual concelho de Ferreira do Zêzere pertencendo à Ordem de Cristo [à excepção do morgadio de Águas Belas] - António Baião, id, 17 e 18.
Apesar da designação de vila, Ferreira continuava subordinada a Vila de Rei e tanto assim que os juízes, eleitos pelos moradores do "lugar" de Ferreira, iam prestar juramento à câmara de Vila de Rei, e das suas decisões havia recurso, em primeira instância, para os juízes de Vila de Rei e destes para o ouvidor do mestrado.Era esta a organização judiciária da área de Ferreira no princípio do século XVI.
Em 1517, porém, os juízes de Ferreira não estiveram pelos ajustes e recusaram-se a ir prestar o seu juramento a Vila de Rei, o que provocou acesa demanda entre os moradores das duas localidades. Chegou essa demanda ao ouvidor do mestrado, mas quem lhe pôs termo foi el-rei D Manuel I, antes de julgada, determinando que a partir de então Ferreira tivesse forca e pelourinho, desobrigando por isso os seus juízes de irem prestar juramento a Vila de Rei - António Baião, op refª, p 116.
Na Terça-feira 5 de Julho de 1362 [1400 da era de César], o mestre da Ordem de Cristo D. Nuno Rodrigues (ou Andrade - noutros docs), lançou a primeira pedra para uns paços que mandou edificar em Ferreira "…quando reinava en Portugal o muy nobre Rey dom pedro o primeiro" - inscrição que constava nos mesmos paços do concelho aquando da elevação de Ferreira a vila por D. Manuel em 1517 - António Baião, op cit, 31/32.
In: Wikipédia





IGREJA NOVA DO SOBRAL

Esta segunda feira o Região do Zêzere destaca a entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Igreja Nova do Sobral, José Manuel Feliz.
Reeleito nas últimas eleições autárquicas, o Presidente falou sobre os projetos para este mandato. Destaca a intenção de construir um parque de lazer e miradouro na Serra de Santa Catarina e as obras na capela do cemitério.
Empresas não há, já lá vão os tempos das serrações e cerâmicas. A zona industrial, mesmo junto a boas vias de comunicação não tem atraído novas industrias. O tempo dos grandes construtores da terra também já lá vão. O Lar de S. Martinho é a entidade com maior empregabilidade na freguesia.
Os idosos estão em vantagem em relação aos jovens. Neste ano de 2017 não nasceu ninguém na Freguesia à dois anos apenas 2 crianças e os óbitos são sempre superiores a 2 dezenas por ano.
Em termos culturais  e recreativas destaca-se a Associação Igrejanovense de Melhoramentos que comemora 50 anos de existência.
José Manuel Feliz diz que a relação com a Câmara tem sido boa e pede ao Presidente Jacinto Lopes que não discrimine as juntas que não não da mesma cor partidária.




História

O Boletim da Junta de Província do Ribatejo (1937-1940) refere que, por carta de D. Diogo de Pinheiro, vigário geral do espiritual e do temporal de toda a Ordem de Cristo em Tomar, foi a capela de S. Pedro da Alviobeira apartada da igreja de Santa Maria de Areias da Vila de Pias a 3 de Dezembro de 1502.

Acontece que toda a área da actual freguesia de Igreja Nova fazia então parte da primitiva freguesia de S. Pedro de Alviobeira, de que o lugar do Sobral constituía a povoação mais importante. Tanto assim era que, a partir do ano de 1608, passa a constituir uma freguesia independente, data do mais antigo assento de casamento existente no cartório paroquial. O dito registo relata uma cerimónia efectuada à porta da ermida de Nossa Senhora do Ó ou da Expectação, realizada a 28 de Setembro desse ano.

No entanto, a partir de Março de 1609, tendo-se procedido à construção de um novo templo de invocação ao Espírito Santo, os eventos passaram a realizar-se à porta da igreja nova, daí derivando o nome de Igreja Nova do Sobral atribuído a esta freguesia. Igreja Nova do Sobral pertenceu a Tomar até ao dia 24 de Outubro de 1855, data após a qual seria integrada no concelho de Ferreira do Zêzere.










UNIÃO DAS FREGUESIAS DE AREIAS E PIAS

Esta segunda-feira continuamos a divulgar as entrevistas aos Presentes de Junta do concelho de Ferreira do Zêzere.
Hugo Azevedo está no segundo mandato nesta união de freguesias.
Areias e Pias orgulha-se da sua história e dos seus monumentos.
Pias já foi Vila e sede de Concelho tem como principais monumentos, o Pelourinho, a Igreja Matriz e as "Pias", a nível cultural, destaca-se o Rancho Folclórico e Etnográfico da Vila de Pias, o primeiro no concelho a receber o selo de qualidade da Federação de Folclore Português. 
Areias, outrora Santa Maria das Arenas, tem na Gruta de Avecasta (conhece-se a ocupação desde o paleolítico) e a Igreja Matriz (estudo do arquitecto João de Castilho) como os seus maiores tesouros.
Hugo Azevedo, Presidente desta união de Freguesias falou ao Região do Zêzere do trabalho que está a ser feito para unir estas localidades, das obras na sede, no parque de lazer e mercado.
Referiu estar junto da população no caso Biocompost e diz que vai lutar para que o ambiente seja de qualidade. Pediu novamente a união da população e o apoio da Câmara Municipal para que apelem e reúnam com os serviços governamentais a resolução deste problema.
O envelhecimento da população também é uma realidade e o Lar de Areias é a entidade que gera mais emprego.
As Jornadas da Saúde, o BTT e a Feira da Ascenção continuam a ser apostas fortes deste executivo.
Presença na Internet: http://www.ufap.pt/





Pias
Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. O concelho era constituído pelas freguesias da sede, Areias e Chãos.[2] Em 1801 tinha 3520 habitantes e 74 km².
Areias
Os primeiros traços de ocupação, de acordo com vestígios encontrados na Gruta de Avecasta, remontam ao período do paleolítico. Os romanos também se fixaram por terras de Areias, explorando ouro no rio Zêzere.

Em 
1321 os seus domínios foram divididos em comendas, sendo a povoação de Areias a sede da comenda de Pias. Segundo a ordenança de 19 de Agosto de 1326 de D. João Lourenço, mestre da Ordem de Cristo, o seu comendador era cavaleiro de Cristo e ficava com todo o rendimento do Lugar das Pias. No final do século XV foi desanexada do seu território a nova comenda da Sabacheira.Ainda antes da independência de Portugal, Areias fazia parte do Castelo de Ceras. Depois da fundação da nacionalidade, em Fevereiro de 1159, toda a área da localidade foi doada por D. Afonso Henriques aos templários. No reinado de D. Dinis, a Ordem do Templo foi extinta e, pela Bula do Papa João XXII, de 15 de Março de 1319, foi instituída a Ordem de Cristo, a quem passaram as posses dos templários de Tomar.
No ano de 1554, os moradores do Termo das Pias pediram uma igreja para o lugar dos Chãos, que abarcava a área da actual freguesia. Os habitantes queixavam-se «por não poderem ser socorridos com os sacramentos da Igreja, as crianças corriam grande perigo, quando as queriam baptizar, especialmente no Inverno, por causa dos maus caminhos e das ribeiras que tinham a atravessar e os defuntos faziam aquela viagem de que se não volta sem o conforto da extrema-unção». Foi com este pedido da população que se reconstruiu a Igreja Matriz, ficando a paróquia das Areias finalmente independente. Assim, a paróquia de Santa Maria das Arenas, como era denominada, deu origem a quatro freguesias.
Administrativamente, pertenceu ao Termo da Vila das Pias até 1836, altura em que ficou integrada no concelho de Ferreira do Zêzere.
In: Wikipédia









ÁGUAS BELAS

O Região do Zêzere inicia esta segunda-feira a entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Águas Belas, Sérgio Morgado que afirma que é o Presidente de todos os Águasbelenses .

Caracteriza a sua terra como amável e de gente muito boa.

Um dos principais problemas da freguesia é o envelhecimento da população, apesar de registar um aumento da natalidade. a proporção é de 27 óbitos para 7 nascimentos.

Sérgio morgado falou no Centro de Bem Estar Social de Águas Belas e da futura que classifica como muito ambicioso.

Apesar de ser a freguesia mais industrializada do concelho, diz que não consegue dar o apoio que desejava às empresas por falta de meios.

Quanto a projetos, desvendou que é intenção de adquirir um terreno para a construção de um museu e parque de lazer.

As iniciativas que se destacam são a Mostra de Licores e Doces Tradicionais e a Caminhada da Mulher.

Saiba ainda como estão as finanças da freguesia e as relações com a Câmara Municipal.














Terra de grande beleza natural, esta freguesia já foi vila e teve foral concedido por D. Manuel I em 1513. Em 1222 aparece com o nome de “ Abas de Aquabela “ no foral de Ferreira do Zêzere. Em 1356 D. Pedro I deu o seu senhorio a Rodrigo Alvares Pereira.

Daqueles tempos de autonomia administrativa, sobreveio o pelourinho, erguido sobre um pódio de três degraus de calcário e rematando em meia esfera. No fuste da coluna, está aposto o brasão dos Pereiras, de que foram descendentes os Sodrés Pereiras, Comendadores de Águas Belas.

A Igreja paroquial é um templo reedificado em finais do século XIX. Do seu espólio ressalta a magnífica custódia de prata dourada, cinzela, do século XVIII.

In: Wikipédia