Domingo


O Evangelho de hoje fala-nos do Reino de Deus, que segundo o Apostolo Paulo «é uma questão de justiça, paz e alegria no Espírito Santo» (Rm. 14, 17).
O ensinamento de Jesus chega-nos através de duas parábolas cheias de conteúdo e mensagem consoladora: a parábola do processo lento do crescimento do Reino (como o de uma planta) e a da semente minúscula que virá a desabrochar até atingir proporções de tamanho considerável.
Somos incitados a ter paciência e saber esperar, dando tempo ao tempo. Estamos ainda na fase do começo e não na da colheita. Jesus semeou. A sementeira já traz em si, em promessa, a ceifa longínqua. Semear, crescer, colher: é este o andamento das coisas, mesmo no que se refere à implantação do Reino de Deus. Há dois mil anos que o Cristianismo se encontra em processo de crescimento e propagação, sem deixar de continuar a ser sementeira e, simultaneamente, colaborador de Deus nessa tarefa, cuja consumação será obra poderosa do Senhor, alfa e ómega, começo e fim de tudo, autor dos alicerces e do edifício completo.
Senhor, sabemos que a nós compete acolher a semente e transformarmo-nos a nós mesmo em semeadores. Alenta-nos, Senhor, nesta transformação interior de vida, para que sejamos a terra boa que produz a cem por um. Que como Tua Mãe, sejamos sementeira do mundo novo, Reino de Deus!


Pe. Senra Coelho (www.rr.pt)