Técnicos do Ministério da Agricultura caracterizaram esta espécie ao Região do Zêzere e apresentaram algumas soluções para a necessária extinção desta séria praga:
"Esta planta é bastante parecida com a Acacia longifolia, distinguindo-se por, em certas épocas do ano, ficar com a ponta das folhas avermelhadas. As flores são claras, muito pequenas e discretas, de vida curta, quase nunca se dando pela sua presença.
Ao contrário das leguminosas que dão vagens, as proteaceas produzem uma espécie de gálbulos lenhosos, que necessitam de muito sol e temperatura elevada para abrirem e libertarem as sementes.
A Hakea salicifolia tem porte arbustivo. Em Sintra chegam a atingir os 8 m de altura e a desenvolver um pequeno fuste.
É uma invasora lenhosa bastante agressiva, pirófita, adaptada a propagar-se pelos incêndios cujo escaldão faz abrir os espessos gálbulos lenhosos, libertando as sementes aladas, que se dispersam com as correntes de ar ascendente, colonizando imediatamente os terrenos ardidos.A sua fisionomia e comportamento é muito semelhante à da Acacia longifolia, sendo o controlo da sua invasão e propagação, muito difícil. Penso que, mesmo assim, não se expandem como as acácias, salvo em caso de incêndio.
Penso que os necessários processos de controlo e erradicação serão semelhantes aos adequados para a Acacia longifolia.
Como creio não rebentarem de estolhos radiculares como as acácias, admito que o arranque e destruição com um tractor poderá dar algum resultado. Depois é pulverizar as que germinarem ou rebentarem com glifusato (Round-up). Também as poderá abater e triturar no local, aplicando glifusato na regeneração."
